quinta-feira, 24 de março de 2016

Mito: Caixa da Pandora


   Pandora no grego antigo significa "a que tudo dá", "a que possui tudo", "a que tudo tira", segundo a mitologia helénica  foi a primeira mulher criada por Atenas e Hefesto a pedido de Zeus com o propósito de agradar os homens (Humanidade). Foi-lhe dada de presente pelo deuses uma caixa mas esta não poderia ser aberta., e como tudo no mundo dos homens a curiosidade de Pandora excedeu-se, curiosa Pandora abriu a caixa e dela saíram os piores monstros da humanidade: Guerra, Doença, Fome, Desentendimentos, entre outros. No entanto Pandora fechou a caixa antes que a Esperança pudesse sair.
   Hoje em dia a Humanidade continua a sua extensa batalha contra os seus "monstros" principalmente com os monstros que defino como os "entre outros", estes que se escondem na escuridão, gozam do seu manto de invisibilidade para nos aterrorizar, estão sempre a espreita nos cantos e recantos, sempre atentos e à caça das suas próximas vítimas.
   "O Rapaz Pandora" é um mito urbano acerca de um rapaz assim como Pandora, bonito feito pelos deuses para os homens (Humanidade), mas antagónico a Pandora, a sua beleza era interior (não que lhe falta-se a exterior) e não era dotado do grande mau de Pandora, a CURIOSIDADE, e quando abriu a sua caixa deixou escapar apenas a Esperança.
   O Rapaz passeava pela terra com o seu único monstro, ajudando quem viesse e encontrasse pelo caminho, dando esperança aos casos mais ilusórios. Pelo menos era o que o Rapaz achava que fazia, pois o que ele não sabia era que o quanto mais ele ajudava, mais os "entre outros" monstros da caixa de Pandora alimentavam-se das pessoas que o rapaz ajudava.
   Um dos casos que o rapaz ajudou (propósito do mito), foi o de Alanna. 
   Alanna, uma rapariga de 17 anos era constantemente visitada durante a noite e de vez enquanto durante o dia por alguns dos "entre outros". Ela dizia que eles surgiam do nada, muitas das vezes entre as cortinas da sua janela ou no canto do tecto no seu quarto. No início apenas a observavam quietos, figuras com semblantes mais escuros do que uma noite sem lua e estrelas, com olhos vermelhos brilhantes, quanto mais o tempo passava, mas eles se aproximavam dela até que começaram a fazer contacto. Alanna não conseguia pedir ajuda pois tinha vergonha e medo do que as figuras faziam com ela e poderiam fazer caso ela pedisse ajuda pelos "meios convencionais". Por fim Alanna conseguiu a ajuda do Rapaz, tudo indicava que as coisas iriam mudar que haveria salvação para ela pois os Rapaz deu-lhe a oportunidade de experimentar o seu monstro a Esperança.
   Reza a lenda que a situação de Alanna mudou, mas não para melhor, alguns dias depois ela cheia de esperança foi atacada pelos "entre outros" e desapareceu, sem deixar qualquer vestígio. Ninguém sabe onde ela foi parar, o que é feito do Rapaz e do seu monstro mas o que se sabe é que os "entre outros" continuam à solta, à espreita nos cantos, à espera nas sombras, todas as noites pelas suas vítimas.