Durante a noite, tudo estava tranquilo até que a menina acordou com um barulho de água a correr. Perturbada pelo som, ela levantou-se e encontrou a torneira do WC aberta, fechou a torneira e intrigada percorreu a casa e verificou todas as portas e janelas, após concluir que estava em segurança, cansada voltou para a cama e adormeceu com uma das mãos fora da cama, e o cão começou a esfregar o focinho e lamber a mão durante um tempo.
Tempo depois, com barulho semelhante ao da torneira voltou a incomodar, mas desta vez não era na direcção do WC então ela resolveu investigar de onde vinha.
Guiada pelo som até ao seu armário, ela encontrou o cão dela degolado, com sangue a pingar compulsivamente por todos os lados. Na parede do armário havia um bilhete colado que dizia: “Humanos também sabem lamber”.
Reza a lenda que ainda hoje na casa da menino, no mesmo local onde ficava o armário (pois a casa foi vendida, revendida e remodelada várias vezes) ainda se consegue ouvir o som das gotas quando se aproxima a hora em que o cão foi encontrado, mas só no dia do ano em que aconteceu. E sempre que alguém se encontrar adormecido ou sozinho na mesma divisão da casa que era o quarto da menina depois de um tempo pode sentir uma das suas mãos húmidas com o que parece ser baba de um animal, humano ou não.
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